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Cachorro pode comer jaca? Entenda os benefícios e cuidados com a fruta

 

Matéria com participação especial de Natália Dominguez, nutricionista da rede Clinicão Veterinária

É permitido oferecer a fruta ao animal, mas especialistas alertam para a moderação e algumas contraindicações

Você já se perguntou, ao saborear uma jaca ao lado do seu amigo de quatro patas, se a fruta poderia ser oferecida a ele? A resposta é sim, porém, alguns cuidados são necessários.

A jaca é rica em fibras e favorece o funcionamento intestinal do bicho. Além disso, a presença de magnésio, cálcio e potássio ajudam no desempenho cardíaco e dos ossos. Já as vitaminas A e E auxiliam na saúde dos olhos e da pelagem, segundo Aline Quintela, coordenadora do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Unime.

Ela afirma que o tutor não encontrará dificuldade para o cão aceitar a fruta, pois o gosto é doce e o cheiro, atrativo. Porém, apesar de todos os benefícios, a jaca possui uma elevada quantidade de calorias (aproximadamente 90 kcal/100g) e carboidratos, e, por isso, não é recomendada para animais obesos ou diabéticos, de acordo com Natália Dominguez, zootecnista e nutricionista de cães e gatos.

“O tutor também não deve fornecê-la em quantidades superiores a 10% da necessidade energética diária, pois causará desbalanceamento da dieta, o que pode ocasionar em ganho de peso, más condições de pele e pelagem, etc.”, alerta.

A jaca pode ajudar no bom funcionamento intestinal e na saúde da pelagem e dos ossos, porém é contraindicada para animais obesos ou diabéticos

A recomendação é que os tutores ofereçam pequenas quantidades da polpa da fruta para o animal, retirando, antes, as sementes e a casca. “Ela oferece risco por ser muito dura, áspera e de difícil digestão. As sementes jamais devem ser ingeridas, pois podem causar obstruções no esôfago, estômago ou intestino, trazendo graves riscos à vida do cão”, explica Dra. Alice.

Para saber se é possível incluir a fruta na dieta do animal, as profissionais indicam, primeiro, que o tutor procure um médico-veterinário especializado em cães e gatos ou realize uma consulta nutricional com um zootecnista.

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